Once I was a soldier And I fought on foreign sands for you Once I was a hunter And I brought home fresh meat for you Once I was a lover And I searched behind your eyes for you Soon there'll be another To tell you I was just a lie
And sometimes I wonder Just for a while Will you remember me?
And though you have forgotten All of our rubbish dreams I find myself searching Through the ashes of our ruins All the days when we smiled And the hours I ran wild With the magic of our eyes And the silence of our words
Sometimes I wonder Just for a while Will you ever remember me? Ever remember me?
Há muito que não leio nada (interessante pelo menos) talvez por isso sinta algum vazio imaginativo. Aliás nem sei porquê que comecei a escrever este post, senão, por uma estranha urgência que me invade, urgência essa simpatizante de uma qualquer barbaridade amoral. Sinto-me isso mesmo... o paradoxo de uma adolescente num corpo de menina, somente porque me apetece que assim o seja. Calhou hoje, poderia ter sido em qualquer outro dia. Provavelmente daqui a cinco minutos quando acabar de debitar todo um conjunto de incongruências perceberei o pouco sentido que têm, mas isso é de somenos importância agora que me sinto majestosamente grande e idealisticamente perfeita, agora que observo todas as imperfeições do mundo em mim com o sorriso de uma criança. Talvez me engane, talvez tudo isto não passe de uma manifestação de egocêntrismo metafísico tipicamente adolescente a que me rendo. Haverá capitalismo nas almas? Serão os sentimentos globalizáveis? Mas que disparates estou para aqui a escrever... Vou-me calar... Desde quando nos vendemos tanto... como se fosse possível... E daí, talvez seja! Porque não?! E subitamente tudo ficou patético... Voltei a "crescer" merda!
Não, não estou a falar do shrek mas sim do último álbum de portishead com o lançamento previsto para 28 de Abril deste ano. Já tive a oportunidade de o ouvir e mais uma vez superaram as minhas expectativas. Melodias suaves, doces e simultaneamente provocantes ressaltam na voz de Beth Gibbons. Acreditem que a dada altura de "We Carry On" me apeteceu saltar para o meio da pista virtual (que só existe dentro de mim) de olhos bem fechadinhos e deixar-me levar!... e foi o que fiz!... Agora para contagiar deixo-vos:
Depois de 25 anos sem lançarem nada de novo, "Too Much 21St Century" é o single de apresentação do novo álbum de Bauhaus, «Go Away White». Já em Dezembro, no site oficial, era possível obter-se detalhes do que iria ser este novo álbum e que passarei a transcrever.
"December 14, 2007
BAUHAUS - ‘GO AWAY WHITE’
“I come with this darkness and go away white.”
Bauhaus slid fully formed from punk rock's womb in late 1978. Over the course of four hot years, they unintentionally birthed a genre (Goth), moved on, moved forward, and surged mercurial through the post-punk music scene, tearing into tense, stark, dub bass-driven new-wave, T-Rex-esque glam, and swirling, clattering, orchestral atmospherics, whilst churning it all into a grand velvet, Rimbaudian hallucination. It was a wild, inspired, enthralling sound. And it still is. Now there is a new record.
‘Go Away White’ was recorded in 18 days at Zircon Skye in Ojai, with singer Peter Murphy, bassist David J, guitarist Daniel Ash, and drummer Kevin Haskins playing together as a band in one room, taking first takes as final cuts. So, a new record but apparently a final one, the band having decided to release it as a posthumous swan song.
‘Go Away White’ is everything you would hope Bauhaus would deliver as their final statement. Fronted by a cover photo of Bethesda, the angel of the healing waters in New York's Central Park, the music inside is pure cathartic renovation, a psychedelic glimpse into an enchanted moment. Aided in part by guitarist Daniel Ash's inspired use of Jimi Hendrix's own personal Vox wah wah pedal, gifted to him by Peter Murphy at the start of the sessions, it is pop as much as it is experimental.
The 10 songs on ‘Go Away White’ channel the kind of magic timelessness you could imagine on a mighty bill with Joy Division, Bowie, Devo, the Creatures, Antony, My Bloody Valentine, and Kraftwerk--with Oscar Wilde playing master of ceremonies.
As the NME once said, "Bauhaus are to Goth, what Radiohead are to Prog." It's all building blocks. Give ‘Go Away White’ an honest minute and you'll realize that The Klaxons, The Killers, The Rapture and Foals all got their beats from Bauhaus, and how--without them--there would be no Nine Inch Nails or Jane's Addiction or Bloc Party, Franz Ferdinand, AFI, TV on the Radio, Interpol, Hot Hot Heat or LCD Sound System.
The accomplishments of the band are too many to list here but to touch lightly, there are the four studio albums: ‘In the Flat Field’ (1980), ‘Mask’ (1981), ‘The Sky's Gone Out’ (1982), and ‘Burning from the Inside’ (1983). There is the riveting appearance with David Bowie in the movie,‘The Hunger’. There are the classic Peel sessions and the hits--seismic rumbles such as ‘She's in Parties’, ‘Kick in the Eye’,’Stigmata Martyr’, and the great, epic, pillar of ether and brooding, psychedelia, that is 'Bela Lugosi's Dead.'
So, an end but an end with one final sonorous statement. Behold ‘Go Away White’.
Watch as night comes, as day breaks and the light . . . pours . . . in.
--Adam Gnade
Released on March 4th, 2008 worldwide. Distributed by Red Eye in North America, Cooking Vinyl for the rest of the world. Will also be available as digital download on iTunes (only in North America). "
Devo confessar que enquanto amante de Bauhaus não estou em nada desapontada com o novo álbum, e só posso fazer jus ao que foi dito anteriormente: 'Go Away White’ is everything you would hope Bauhaus would deliver as their final statement."
Mais informações consultem a homepage oficial da banda ou o seu MySpace. Até lá deixo-vos,
Uma semana se passou dos acontecimentos que marcaram a Escola Carolina Michaelis. Muita tinta já foi gasta em torno deste assunto e todos 'pensam' qualquer coisa acerca do mesmo - nem que seja autênticas barbáries, na minha óptica é óbvio.Esta semana estava eu na longa fila para fazer a inspecção ao meu carro, como típica procrastinadora que sou e adepta do último dia do mês, quando me apercebo do interessante diálogo: Madame Fala-Barato: "- Ai este?! Este dá-me cabo da cabeça, põe-me os nervos em franja!!Eu nunca lhe bato, hoje em dia uma pessoa se lhes bate ainda vão fazer queixa de nós, acusam-nos de maus tratos!! Mas que é um miúdo muito difícil é! " dizia ao seu amigo, isto enquanto o filho lhe dava uns valentes murros na perna gritando "óh mãe, mãe!".
O seu amigo dizia: "- Pois, tens razão, isto hoje em dia!" ao que a Madame Fala-Barato acrescentou logo de imediato: "- Não viste na televisão?! Aquela aluna quase que batia na professora por causa do telemóvel!" Nisto o filho enterra-lhe outro fervoroso murro e grita-lhe 'óh mãe, quero ir ao WC!!'
A Madame Fala-Barato falou com a senhora que estava na secretária a receber o pagamento dos serviços de inspecção e rapidamente encaminhou o filho para o WC mais próximo. Um pouco mais aliviada continuou a conversa com o seu amigo: "- Pois! Mas eu acho é que a culpa é dos professores! A professora pedir-lhe o telemóvel?! Onde é que já se viu!! É uma falta de educação pedir os objectos pessoais das pessoas!! Ela devia era ter dito logo 'Tu e o teu telemóvel vão para a rua'!! Não é?!!" O amigo: "- Sim, sim!! Pois claro!!" Madame Fala-Barato: " - Então não é!?! Olha os miúdos da turma do meu filho já têm telemóvel!! Parece impossível (a criança aparentava ter entre 7 a 8 anos). Ao meu filho só lá para os 14 e que lhe vou dar um!! E isto ter vindo para a televisão é uma vergonha! Mas sabes... Estes professores dos dias de hoje não querem é fazer nenhum!! Só querem receber e não fazer nada!! Se têm de fazer mais uma horinha, fazem greves, manifestam-se... só querem é passar por coitadinhos!! É o que eu acho!" O amigo: " - Claro, claro, tens toda a razão!" Nisto havia chegado a sua vez de ser atendida no balcão e terminou a conversa.
Devo confessar que depois deste brilhante monólogo foi-me particularmente difícil decidir quem efectivamente merecia uma galheta, se a impertinente criança, se a tola da mãe... e daí, já reza o velho ditado português, 'quem sai aos seus não degenera'...
Boas pessoal! Ausentei-me durante longo tempo - uma vezes contra minha vontade outras, por pura preguiça o que é lastimável da minha parte. Estamos em Março, por isso já não faz muito sentido desejar-vos um Feliz Natal, muita embora faça todo o sentido esperar que este ano seja em tudo melhor que os anos anteriores. E daí... todos os anos digo o mesmo e sinto apenas parcas diferenças nomeadamente no plano económico e social - tempos de crises, tempos de flexploração no mercado de trabalho, aumento das anomias sociais e poderia continuar... Humm, vou tentar manter o sorriso e perspectivar positivamente este 2008 pelo menos até ver o noticiário daqui a umas horas ou visitar o Pois... Não Sei!, o meu cantinho favorito de pérolas! Uma das grandes novidades deste ano é que deixei de fumar, um vício que conservei durante 12 anos. Não tem sido fácil... sinto todos os dias falta do maldito cigarro, que era também um companheiro nos momentos de maior solidão, diga-se de passagem...
Como prova do meu desatino fruto da âmbigua relação amor/ódio entre mim e o cigarro deixo-vos na companhia dos The Soulsavers. "It's not how far you fall It's the way you land" data de 2007 e conta com a participação do ilustre Mark Lanegan. Este senhor habituou-nos a trabalhos de grande qualidade e as suas parcerias não ficam aquém de tal - "Ballad of the Broken Seas" com Isobel Campbell em 2006 é um exemplo imperdível disso mesmo.