terça-feira, 10 de junho de 2008

cartas vãs I

Há muito que não leio nada (interessante pelo menos) talvez por isso sinta algum vazio imaginativo. Aliás nem sei porquê que comecei a escrever este post, senão, por uma estranha urgência que me invade, urgência essa simpatizante de uma qualquer barbaridade amoral. Sinto-me isso mesmo... o paradoxo de uma adolescente num corpo de menina, somente porque me apetece que assim o seja.
Calhou hoje, poderia ter sido em qualquer outro dia. Provavelmente daqui a cinco minutos quando acabar de debitar todo um conjunto de incongruências perceberei o pouco sentido que têm, mas isso é de somenos importância agora que me sinto majestosamente grande e idealisticamente perfeita, agora que observo todas as imperfeições do mundo em mim com o sorriso de uma criança.
Talvez me engane, talvez tudo isto não passe de uma manifestação de egocêntrismo metafísico tipicamente adolescente a que me rendo.
Haverá capitalismo nas almas? Serão os sentimentos globalizáveis? Mas que disparates estou para aqui a escrever... Vou-me calar... Desde quando nos vendemos tanto... como se fosse possível... E daí, talvez seja! Porque não?!
E subitamente tudo ficou patético...
Voltei a "crescer" merda!

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