domingo, 26 de novembro de 2006

liberdade



(Dead Can Dance, Devorzhum)

Esta noite saí rumo ao hoje e tornei-me no agora que tanto preservo... a liberdade. Talvez faça parte do meu 'lirismo existencial' mas não prescindo da fusão total do meu eu com a natureza, do silêncio das palavras (que mais não são que redutoras formas de expressão de ideias, emoções e sentimentos) e da paz.
A praia estava encantadora, a maré vazia, a rebentação das ondas magnânima. Senti em mim a conciliação do sossego, do abandono perfeito ao momento... E sorri, sorri que nem uma criança, à medida que de braços abertos girava em torno de mim mesma num passo descompassado, até tropeçar (risos).
Nos últimos meses aprendi que viver é uma arte que, tal como qualquer outra, necessita de aprendizagem, perseverança e dedicação. A nossa paz depende disso mesmo, da qualidade dos momentos, dos sorrisos e alegrias partilhadas, do viver o hoje relegando o outrora a recordação.
E penso: 'sejamos pois o hoje em paz, não há fórmulas para a felicidade, mas há paixão, a paixão pela vida, pelo outro, pela dignidade com que devemos ser tratados sem menosprezarmos o nosso valor nem o de outrém, chegar quando é preciso e partir quando é o momento...'
Liberdade é tudo isto, liberdade é perdoar, liberdade é sorrir, liberdade é união, liberdade é amar... incondicionalmente...
Sejamos em paz. Shalom!

'aos meus amigos, que nos bons e maus momentos
sempre me acompanham
independentemente da distância e dos momentos.
a todos vocês, obrigado por fazerem parte
da minha vida e tornarem a minha existência
um sorriso acarinhado.
amo-vos.'
Míriam

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